terça-feira, 8 de maio de 2007

Sedã de R$ 230 mil da Citroën inova com freio de mão elétrico e display elevado


Não é de hoje que erra quem tenta rotular um automóvel sob uma ou outra configuração. Que o diga o requintado Citroën C6, que pode ser classificado como um sedã – sim, pois tem quatro portas e o compartimento para bagagem é saliente. Mas repare bem em sua silhueta. Não lembra a de um cupê esportivo? Observe um pouco mais... Sim, sim, também parece uma limusine.

O modelo chega para alterar a percepção que o brasileiro pode ter de que a Citroën se consagrou apenas por modelos pequenos – no caso, o compacto “premium” C3 – ou familiares – vide a minivan Picasso. Sem exagero, o C6 é tão sofisticado quanto um Mercedes-Benz Classe E ou um Volvo S80, com os quais concorre.


“Já há três emplacados, vendemos três em abril e mais cinco em maio”, diz Edvaldo Mello, gerente de mercado e produto da Citroën do Brasil. Quem quiser comprar um desses terá de aguardar pelo menos um mês. E olha que estamos falando de um automóvel de R$ 230 mil. O modelo foi uma das principais atrações da empresa no Salão do Automóvel, realizado em outubro do ano passado.


Na avaliação realizada por Interpress Motor em um trajeto preparado pela marca, que incluiu um bom trecho em estrada, foi possível experimentar a boa ergonomia, o isolamento acústico que torna a vida a bordo bem mais agradável, bem como algumas inovações interessantes. Uma delas é o freio de mão elétrico.


Outra é um equipamento que chegou aos automóveis depois de muito testado em aviões militares mundo afora e que neles recebeu o nome de “head up display”. É um dispositivo cujo princípio se baseia em um aparelho que no meio televisivo se chama teleprompter (aquele em que o apresentador lê um texto sem desviar os olhos da câmera). Dizem que é uma das maiores invenções da TV.


No caso, o motorista dirige sem desviar os olhos da estrada e lê à sua frente a projeção de informações como velocidade e outros dados de navegação. É possível regular altura e luminosidade do display. Uma vez acostumado ao mimo, é um bom motivo para o motorista não desviar mais os olhos da estrada. Outra novidade é o alerta de ultrapassagem involuntária de linha (Afil), que avisa quando se muda de faixa a mais de 80 km/h sem que se acione a seta.

Já foi citado que o modelo por fora parece uma limusine. Por dentro a Citroën procurou fazer jus a essa referência dotando os passageiros de assentos elétricos deslizantes permitindo, segundo o material de divulgação da empresa, “uma posição relaxante”. Mais um motivo para relaxar com segurança são os dispositivos para evitar acidentes, como o controle de tração (ESP), ou minimizar suas conseqüências (são nove airbags).


Seu bom desempenho é garantido pelo motor 3.0 V6 (seis cilindros em “V”) de 215 cv (cavalos) de potência. A transmissão é automática de seis velocidades (em outras palavras, esqueça que ela existe). Um defletor móvel foi desenvolvido na traseira a fim de ressaltar a aerodinâmica do modelo.


Capô longo, ampla grade frontal que marca presença com os imponentes chevrons cromados (que formam o símbolo da Citroën), faróis verticais alongados que avançam sobre o capô e os pára lamas... Sim, presença não falta a esse modelo. Talvez tenha sido por isso que, na volta do test-drive, fomos parados na estrada sem nenhum motivo aparente. Das duas uma: ou o policial queria demonstrar autoridade ou pretendia conhecer o carro mais de perto.


FICHA TÉCNICA

Citroën C6
Motor: dianteiro, longitudinal, V6 (seis cilindros em “V”), 24 válvulas, a gasolina,
2.946 cm³ de cilindrada
Potência: 215 cv a 6.000 rpm
Torque: 29,59 kgfm a 3.750 rpm
Câmbio: automático de seis velocidades
Suspensão: dianteira e traseira independentes Hydractive III com barra estabilizadora e amortecimento variável
Freios: a disco nas quatro rodas, com sistemas ABS (antitravamento) e ESP (controle de estabilidade)
Dimensões: 4,91 m de comprimento; 1,86 m de largura; 1,46 m de altura; 2,90 m de entreeixos
Peso: 1.834 kg
Tanque: 72 litros
Porta-malas: 488 litros
Preço: R$ 230 mil
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INTERPRESSMOTOR

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Não é de hoje que erra quem tenta rotular um automóvel sob uma ou outra configuração. Que o diga o requintado Citroën C6, que pode ser classificado como um sedã – sim, pois tem quatro portas e o compartimento para bagagem é saliente. Mas repare bem em sua silhueta. Não lembra a de um cupê esportivo? Observe um pouco mais... Sim, sim, também parece uma limusine.

O modelo chega para alterar a percepção que o brasileiro pode ter de que a Citroën se consagrou apenas por modelos pequenos – no caso, o compacto “premium” C3 – ou familiares – vide a minivan Picasso. Sem exagero, o C6 é tão sofisticado quanto um Mercedes-Benz Classe E ou um Volvo S80, com os quais concorre.


“Já há três emplacados, vendemos três em abril e mais cinco em maio”, diz Edvaldo Mello, gerente de mercado e produto da Citroën do Brasil. Quem quiser comprar um desses terá de aguardar pelo menos um mês. E olha que estamos falando de um automóvel de R$ 230 mil. O modelo foi uma das principais atrações da empresa no Salão do Automóvel, realizado em outubro do ano passado.


Na avaliação realizada por Interpress Motor em um trajeto preparado pela marca, que incluiu um bom trecho em estrada, foi possível experimentar a boa ergonomia, o isolamento acústico que torna a vida a bordo bem mais agradável, bem como algumas inovações interessantes. Uma delas é o freio de mão elétrico.


Outra é um equipamento que chegou aos automóveis depois de muito testado em aviões militares mundo afora e que neles recebeu o nome de “head up display”. É um dispositivo cujo princípio se baseia em um aparelho que no meio televisivo se chama teleprompter (aquele em que o apresentador lê um texto sem desviar os olhos da câmera). Dizem que é uma das maiores invenções da TV.


No caso, o motorista dirige sem desviar os olhos da estrada e lê à sua frente a projeção de informações como velocidade e outros dados de navegação. É possível regular altura e luminosidade do display. Uma vez acostumado ao mimo, é um bom motivo para o motorista não desviar mais os olhos da estrada. Outra novidade é o alerta de ultrapassagem involuntária de linha (Afil), que avisa quando se muda de faixa a mais de 80 km/h sem que se acione a seta.

Já foi citado que o modelo por fora parece uma limusine. Por dentro a Citroën procurou fazer jus a essa referência dotando os passageiros de assentos elétricos deslizantes permitindo, segundo o material de divulgação da empresa, “uma posição relaxante”. Mais um motivo para relaxar com segurança são os dispositivos para evitar acidentes, como o controle de tração (ESP), ou minimizar suas conseqüências (são nove airbags).


Seu bom desempenho é garantido pelo motor 3.0 V6 (seis cilindros em “V”) de 215 cv (cavalos) de potência. A transmissão é automática de seis velocidades (em outras palavras, esqueça que ela existe). Um defletor móvel foi desenvolvido na traseira a fim de ressaltar a aerodinâmica do modelo.


Capô longo, ampla grade frontal que marca presença com os imponentes chevrons cromados (que formam o símbolo da Citroën), faróis verticais alongados que avançam sobre o capô e os pára lamas... Sim, presença não falta a esse modelo. Talvez tenha sido por isso que, na volta do test-drive, fomos parados na estrada sem nenhum motivo aparente. Das duas uma: ou o policial queria demonstrar autoridade ou pretendia conhecer o carro mais de perto.


FICHA TÉCNICA

Citroën C6
Motor: dianteiro, longitudinal, V6 (seis cilindros em “V”), 24 válvulas, a gasolina,
2.946 cm³ de cilindrada
Potência: 215 cv a 6.000 rpm
Torque: 29,59 kgfm a 3.750 rpm
Câmbio: automático de seis velocidades
Suspensão: dianteira e traseira independentes Hydractive III com barra estabilizadora e amortecimento variável
Freios: a disco nas quatro rodas, com sistemas ABS (antitravamento) e ESP (controle de estabilidade)
Dimensões: 4,91 m de comprimento; 1,86 m de largura; 1,46 m de altura; 2,90 m de entreeixos
Peso: 1.834 kg
Tanque: 72 litros
Porta-malas: 488 litros
Preço: R$ 230 mil
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INTERPRESSMOTOR
Postado por Igor Viana Marcadores: , ,

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