quarta-feira, 9 de maio de 2007

Músicas para ouvir e recordar os bons momentos e guardar. É só clicar pra ouvir!!!


A Década de 70

O mundo vivia momentos de fortes tensões nos anos 70 principalmente devido à guerra fria entre União Soviética e Estados Unidos e à guerra do Vietnã que se arrastava desde os anos 40 só terminando em 1973; também o escândalo de Watergate causou muita apreensão, quando em 17/06/1972 foram descobertos cinco intrusos fazendo espionagem na sede do Partido Democrático em Washington, EUA, tendo causado posteriormente a renúncia do Presidente Richard Nixon, do Partido Republicano, por ter permitido tal espionagem.

A década de 70 foi marcada musicalmente no Brasil inicialmente pelo som de Pra Frente Brasil (“Noventa milhões em ação pra frente Brasil do meu coração....”) de Miguel Gustavo, música consagradora da conquista do tricampeonato mundial de futebol no México, pelo Brasil; se por um lado essa música ajudava o governo ditatorial do General Medici a realçar aspectos nacionalistas, por outro escondia perseguições e atrocidades praticadas contra milhares de jovens por militares de plantão no governo, pelo simples fato de discordarem e apontarem injustiças sociais; intensa campanha de censura aos meios de comunicação e às artes de modo geral inibiram a criação artística e musical de modo particular.

Música e música popular particularmente exercem grande influência no comportamento e nas posturas sociais; música influencia e é influenciada pelos fenômenos sociológicos: atitudes de rebeldia, cabelos longos, modos intelectualizados de compositores e intérpretes marcaram profundamente os anos 70.

Apesar de todas essas dificuldades e censura imposta aos nossos artistas, a MPB continuou sua maravilhosa caminhada.

Uma das publicações que tiveram coragem de enfrentar a ditadura foi O Pasquim, semanário fundado no Rio de Janeiro em 1969 pelo cartunista e jornalista Jaguar com a colaboração de Ziraldo, Millôr Fernandes, Paulo Francis, Henfil e outros; o mesmo semanário lançou em seguida o Disco de Bolso da Revista Pasquim que revelava os novos nomes da MPB tendo inclusive marcado oficialmente em 1972 o aparecimento de quatro grandes artistas: João Bosco, Aldir Blanc, Fagner e Belchior.

Muitos outros artistas também despontaram em suas carreiras nos anos 70 : Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho, Gonzaguinha, Ivan Lins, Djavan, Martinho da Vila e Tim Maia entre outros.

Os artistas já consagrados nos anos anteriores continuaram suas carreiras apesar das dificuldades políticas e econômicas: Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Baden Powell, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Beth Carvalho, Elis Regina, Milton Nascimento, e tantos outros.

Samba urbano, bossa nova, chorinho, baião, música sertaneja, rock brasileiro, jovem guarda, marchinhas e sambas de carnaval enfim inúmeros gêneros musicais continuaram sua caminhada de sucessos nos anos 70, comprovando a imensa riqueza e diversidade de nossa cultura musical popular.
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É só clicar pra ouvir!!!
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A Década de 70

O mundo vivia momentos de fortes tensões nos anos 70 principalmente devido à guerra fria entre União Soviética e Estados Unidos e à guerra do Vietnã que se arrastava desde os anos 40 só terminando em 1973; também o escândalo de Watergate causou muita apreensão, quando em 17/06/1972 foram descobertos cinco intrusos fazendo espionagem na sede do Partido Democrático em Washington, EUA, tendo causado posteriormente a renúncia do Presidente Richard Nixon, do Partido Republicano, por ter permitido tal espionagem.

A década de 70 foi marcada musicalmente no Brasil inicialmente pelo som de Pra Frente Brasil (“Noventa milhões em ação pra frente Brasil do meu coração....”) de Miguel Gustavo, música consagradora da conquista do tricampeonato mundial de futebol no México, pelo Brasil; se por um lado essa música ajudava o governo ditatorial do General Medici a realçar aspectos nacionalistas, por outro escondia perseguições e atrocidades praticadas contra milhares de jovens por militares de plantão no governo, pelo simples fato de discordarem e apontarem injustiças sociais; intensa campanha de censura aos meios de comunicação e às artes de modo geral inibiram a criação artística e musical de modo particular.

Música e música popular particularmente exercem grande influência no comportamento e nas posturas sociais; música influencia e é influenciada pelos fenômenos sociológicos: atitudes de rebeldia, cabelos longos, modos intelectualizados de compositores e intérpretes marcaram profundamente os anos 70.

Apesar de todas essas dificuldades e censura imposta aos nossos artistas, a MPB continuou sua maravilhosa caminhada.

Uma das publicações que tiveram coragem de enfrentar a ditadura foi O Pasquim, semanário fundado no Rio de Janeiro em 1969 pelo cartunista e jornalista Jaguar com a colaboração de Ziraldo, Millôr Fernandes, Paulo Francis, Henfil e outros; o mesmo semanário lançou em seguida o Disco de Bolso da Revista Pasquim que revelava os novos nomes da MPB tendo inclusive marcado oficialmente em 1972 o aparecimento de quatro grandes artistas: João Bosco, Aldir Blanc, Fagner e Belchior.

Muitos outros artistas também despontaram em suas carreiras nos anos 70 : Elba Ramalho, Alceu Valença, Zé Ramalho, Gonzaguinha, Ivan Lins, Djavan, Martinho da Vila e Tim Maia entre outros.

Os artistas já consagrados nos anos anteriores continuaram suas carreiras apesar das dificuldades políticas e econômicas: Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Baden Powell, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Roberto Carlos, Beth Carvalho, Elis Regina, Milton Nascimento, e tantos outros.

Samba urbano, bossa nova, chorinho, baião, música sertaneja, rock brasileiro, jovem guarda, marchinhas e sambas de carnaval enfim inúmeros gêneros musicais continuaram sua caminhada de sucessos nos anos 70, comprovando a imensa riqueza e diversidade de nossa cultura musical popular.
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Postado por Igor Viana Marcadores:

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