quinta-feira, 10 de maio de 2007

Entenda as mudanças causadas pela TV digital


A TV Digital nada mais é que uma mudança no tipo de sinal que seu aparelho recebe -- hoje analógico -- da emissora de TV. Entenda as transformações que ela causa e também em que pé está a implantação dessa tecnologia.

Transformações

Vídeo
A qualidade de imagem será muito superior àquela que se tem atualmente quando você assiste a um DVD. A imagem digital não tem aqueles chuviscos característicos da TV por antena: sua definição é constante. O que pode ocorrer, por outro lado, é na perda de sinal, quando a imagem “trava” -- quem tem os planos digitais das operadoras de TV a cabo provavelmente já vivenciou esse tipo de problema. Isso ocorre porque o volume de dados do padrão digital é muito maior e, se existe qualquer instabilidade na conexão, a imagem fica travada.

Áudio
Sua TV atual tem dois canais e, na digital, são cinco canais. Com isso, é possível ter um som como o de cinema. Se você tem um aparelho de home theater com cinco caixas acústicas, terá a mesma sensação que tem quando está na sala de cinema.

Formato
A imagem que você recebe é no formato 16:9, utilizado nos cinemas e também e nos aparelhos de televisão widescreen.

Interatividade
A TV digital dispõe de diversos recursos de interatividade com o telespectador. Entre eles, estão menus interativos com guias de programação, próxima atrações dos canais e possibilidade de ver a programação de um canal sem deixar de assistir outro. Existem três tipos possíveis de interatividade:

1) Local
O sistema digital é unilateral. A emissora envia os dados para o equipamento do usuário, e ele pode interagir com aquelas informações. Como acontece com o guia de TV interativo, com o qual é possível navegar pelas opções.

2) Intermitente
O sistema tem um canal de comunicação com a emissora, com o qual uma ação do usuário gera uma conexão com essa empresa. Por exemplo: o processo de compra de pay-per-view direto pela TV. O usuário seleciona o programa que quer comprar, usando o menu interativo. Quando efetua a aquisição, o equipamento de TV utiliza a linha telefônica do usuário para realizar a transação.

3) Permanente Na prática, é como ter uma conexão de banda larga ligada a seu aparelho de TV. Esse equipamento passa a interagir diretamente com serviços on-line, compras, jogos e bate-papo, entre outros serviços.

Implantação

Existem três formatos de TV digital em expansão no mundo: um americano, um europeu e outro japonês. O Brasil, por questões políticas e técnicas, escolheu o padrão japonês.

Segundo cronograma oficial do governo brasileiro, a primeira cidade a operar com sinal digital será São Paulo -- a tecnologia será ampliada gradualmente para as demais capitais do país. Para Belo Horizonte, a data limite para as geradoras de sinal apresentarem ao Ministério das Comunicações o requerimento de consignação (para poderem transmitir o sinal digital) é até 30 de novembro de 2007. Ou seja: as empresas ainda têm tempo para se adequarem tecnologicamente.

Cronograma oficial
Até julho/2007 - Transmissão exclusivamente analógica.
De julho/2007 até junho/2016 - Transmissão híbrida: analógica/digital

Com relação à estrutura, as empresas envolvidas precisam se adequar ao novo padrão. O desafio não é pequeno, pois o investimento é imenso! Porém, o prazo de implantação é relativamente longo, dando tempo às empresas executarem gradual troca de seus sistemas, seja a parte física, com antenas e afins, até a parte lógica, com os sistemas que comportam a TV Digital.

Quem vai ditar esse ritmo, no fundo, é o telespectador. Hoje, praticamente toda a TV suporta a tecnologia digital, basta ter um conversor. Muitos dos avançados recursos dessa nova alternativa vão depender de você ter um equipamento mais moderno, linha telefônica ou internet de banda larga ligados a seu conversor ou TV. O tempo que o consumidor levar para migrar de tecnologia será o tempo que as empresas irão levar para expandir a troca.
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G1

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A TV Digital nada mais é que uma mudança no tipo de sinal que seu aparelho recebe -- hoje analógico -- da emissora de TV. Entenda as transformações que ela causa e também em que pé está a implantação dessa tecnologia.

Transformações

Vídeo
A qualidade de imagem será muito superior àquela que se tem atualmente quando você assiste a um DVD. A imagem digital não tem aqueles chuviscos característicos da TV por antena: sua definição é constante. O que pode ocorrer, por outro lado, é na perda de sinal, quando a imagem “trava” -- quem tem os planos digitais das operadoras de TV a cabo provavelmente já vivenciou esse tipo de problema. Isso ocorre porque o volume de dados do padrão digital é muito maior e, se existe qualquer instabilidade na conexão, a imagem fica travada.

Áudio
Sua TV atual tem dois canais e, na digital, são cinco canais. Com isso, é possível ter um som como o de cinema. Se você tem um aparelho de home theater com cinco caixas acústicas, terá a mesma sensação que tem quando está na sala de cinema.

Formato
A imagem que você recebe é no formato 16:9, utilizado nos cinemas e também e nos aparelhos de televisão widescreen.

Interatividade
A TV digital dispõe de diversos recursos de interatividade com o telespectador. Entre eles, estão menus interativos com guias de programação, próxima atrações dos canais e possibilidade de ver a programação de um canal sem deixar de assistir outro. Existem três tipos possíveis de interatividade:

1) Local
O sistema digital é unilateral. A emissora envia os dados para o equipamento do usuário, e ele pode interagir com aquelas informações. Como acontece com o guia de TV interativo, com o qual é possível navegar pelas opções.

2) Intermitente
O sistema tem um canal de comunicação com a emissora, com o qual uma ação do usuário gera uma conexão com essa empresa. Por exemplo: o processo de compra de pay-per-view direto pela TV. O usuário seleciona o programa que quer comprar, usando o menu interativo. Quando efetua a aquisição, o equipamento de TV utiliza a linha telefônica do usuário para realizar a transação.

3) Permanente Na prática, é como ter uma conexão de banda larga ligada a seu aparelho de TV. Esse equipamento passa a interagir diretamente com serviços on-line, compras, jogos e bate-papo, entre outros serviços.

Implantação

Existem três formatos de TV digital em expansão no mundo: um americano, um europeu e outro japonês. O Brasil, por questões políticas e técnicas, escolheu o padrão japonês.

Segundo cronograma oficial do governo brasileiro, a primeira cidade a operar com sinal digital será São Paulo -- a tecnologia será ampliada gradualmente para as demais capitais do país. Para Belo Horizonte, a data limite para as geradoras de sinal apresentarem ao Ministério das Comunicações o requerimento de consignação (para poderem transmitir o sinal digital) é até 30 de novembro de 2007. Ou seja: as empresas ainda têm tempo para se adequarem tecnologicamente.

Cronograma oficial
Até julho/2007 - Transmissão exclusivamente analógica.
De julho/2007 até junho/2016 - Transmissão híbrida: analógica/digital

Com relação à estrutura, as empresas envolvidas precisam se adequar ao novo padrão. O desafio não é pequeno, pois o investimento é imenso! Porém, o prazo de implantação é relativamente longo, dando tempo às empresas executarem gradual troca de seus sistemas, seja a parte física, com antenas e afins, até a parte lógica, com os sistemas que comportam a TV Digital.

Quem vai ditar esse ritmo, no fundo, é o telespectador. Hoje, praticamente toda a TV suporta a tecnologia digital, basta ter um conversor. Muitos dos avançados recursos dessa nova alternativa vão depender de você ter um equipamento mais moderno, linha telefônica ou internet de banda larga ligados a seu conversor ou TV. O tempo que o consumidor levar para migrar de tecnologia será o tempo que as empresas irão levar para expandir a troca.
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G1
Postado por Igor Viana Marcadores:

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