segunda-feira, 14 de maio de 2007

FORTALEZA das antigas: Desenho maravilhoso da Catedral de Fortaleza, projetada pelo engenheiro francês George Mounier

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"A obra demorou exatamente 39 anos, quatro meses, sete dias e três horas, segundo informações sucintas do padre Tito Guedes".

Em 1699 foi lançada a Ordem Régia que resolvia sobre a construção de uma igreja na cidade, além da capela de Nossa Senhora da Assunção que ficava dentro da fortaleza do mesmo nome.

A construção da primeira capela-mor da Matriz de Fortaleza foi autorizada pela Ordem Régia de 12 de fevereiro de 1746.

No dia 12 de janeiro de 1795 o vigário geral Padre Antônio José Álvares de Carvalho contratou José Gonçalves Ramos para terminar a obra.

Em 1821, a Matriz de São José estava em ruínas, precisando ser reconstruída.

Tendo a vila crescido para o lado da Igreja do Rosário, foram passadas para esta, em procissão, o Santíssimo Sacramento e todas as imagens, passando ela a funcionar como Matriz até 2 de abril de 1854, quando as imagens voltaram à Matriz.

No acabamento da igreja e no seu cruzeiro estava a arte de Francisco de Paula Tavares Coutinho, professor autodidata de arquitetura que muito ajudou no alinhamento de Fortaleza. No dia 26 de setembro de 1861 foi nomeado Bispo do Ceará D. Luiz Antônio dos Santos e automaticamente a igreja matriz passou a Catedral. Em 1938, quando já era bispo Dom Manoel da Silva Gomes, foi feita nova vistoria na Catedral, constatando-se forte rachadura nas bases de sua construção, pelo lado do mar e, mais uma vez condenada, foi demolida em setembro do mesmo ano.

No dia 15 de agosto de 1939 foi lançada a pedra fundamental da nova catedral, projetada pelo engenheiro francês George Mounier que, como a outra, levou 39 anos para ser concluída.

Em concreto aparente, estilo Gótico-Romano ou Gótico Moderado, ocupando grande parte da Praça Pedro II, no centro da capital cearense, foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 1978, pelo então cardeal arcebispo de Fortaleza Dom Aloísio Lorscheider, a catedral que vemos hoje, erguida com recursos vindos de doações dos fiéis.

Com altura comparada a um edifício de 12 andares e com capacidade para cinco mil pessoas, a Catedral Metropolitana de Fortaleza, em tamanho, é a terceira maior no País.

Dom Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo de Fortaleza, desenhou os vitrais, de origem suíça, que dão um colorido e uma iluminação especial à parte interna da nave e fez a distribuição das alas: os apóstolos, os papas mais ligados a arquidiocese, os sacramentos, os mistérios do rosário, as rosáceas, quatro profetas maiores, quatro profetas menores, os anjos, os evangelistas, figuras bíblicas, cinco cenas que lembram a Eucaristia, as aparições de Nossa Senhora, o Coração de Jesus, Nossa Senhora da Assunção, santos populares e as armas pontifícias.

A Cripta é trabalho do engenheiro Luciano Pamplona e homenageia em seus altares, desde sua inauguração em 1962, seis santos que morreram jovens: São Tarcísio, Domingos Sávio, Pancrácio (protetor da juventude alemã) e as santas Luzia, Inês e Goretti.

Por esse motivo foi chamada de Cripta dos Adolescentes por Dom Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo da época. Ainda na Cripta encontram-se ainda a Capela de Cristo Ressucitado, onde foram sepultados monsenhores e bispos.

À esquerda da nave central, fica a Capela do Santíssimo Sacramento, constantemente iluminada em reconhecimento à presença viva de Jesus Cristo.

No subsolo, funcionam diversos organismos da Igreja Católica no Ceará, como o Secretariado Pastoral, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese, a Cáritas Regional e o setor de Comunicação. Por ser a "Igreja Mãe da Arquidiocese de Fortaleza", a Catedral abriga todos os grande eventos religiosos do Estado, sendo o foco das atenções, inclusive turísticas.

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"A obra demorou exatamente 39 anos, quatro meses, sete dias e três horas, segundo informações sucintas do padre Tito Guedes".

Em 1699 foi lançada a Ordem Régia que resolvia sobre a construção de uma igreja na cidade, além da capela de Nossa Senhora da Assunção que ficava dentro da fortaleza do mesmo nome.

A construção da primeira capela-mor da Matriz de Fortaleza foi autorizada pela Ordem Régia de 12 de fevereiro de 1746.

No dia 12 de janeiro de 1795 o vigário geral Padre Antônio José Álvares de Carvalho contratou José Gonçalves Ramos para terminar a obra.

Em 1821, a Matriz de São José estava em ruínas, precisando ser reconstruída.

Tendo a vila crescido para o lado da Igreja do Rosário, foram passadas para esta, em procissão, o Santíssimo Sacramento e todas as imagens, passando ela a funcionar como Matriz até 2 de abril de 1854, quando as imagens voltaram à Matriz.

No acabamento da igreja e no seu cruzeiro estava a arte de Francisco de Paula Tavares Coutinho, professor autodidata de arquitetura que muito ajudou no alinhamento de Fortaleza. No dia 26 de setembro de 1861 foi nomeado Bispo do Ceará D. Luiz Antônio dos Santos e automaticamente a igreja matriz passou a Catedral. Em 1938, quando já era bispo Dom Manoel da Silva Gomes, foi feita nova vistoria na Catedral, constatando-se forte rachadura nas bases de sua construção, pelo lado do mar e, mais uma vez condenada, foi demolida em setembro do mesmo ano.

No dia 15 de agosto de 1939 foi lançada a pedra fundamental da nova catedral, projetada pelo engenheiro francês George Mounier que, como a outra, levou 39 anos para ser concluída.

Em concreto aparente, estilo Gótico-Romano ou Gótico Moderado, ocupando grande parte da Praça Pedro II, no centro da capital cearense, foi inaugurada no dia 22 de dezembro de 1978, pelo então cardeal arcebispo de Fortaleza Dom Aloísio Lorscheider, a catedral que vemos hoje, erguida com recursos vindos de doações dos fiéis.

Com altura comparada a um edifício de 12 andares e com capacidade para cinco mil pessoas, a Catedral Metropolitana de Fortaleza, em tamanho, é a terceira maior no País.

Dom Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo de Fortaleza, desenhou os vitrais, de origem suíça, que dão um colorido e uma iluminação especial à parte interna da nave e fez a distribuição das alas: os apóstolos, os papas mais ligados a arquidiocese, os sacramentos, os mistérios do rosário, as rosáceas, quatro profetas maiores, quatro profetas menores, os anjos, os evangelistas, figuras bíblicas, cinco cenas que lembram a Eucaristia, as aparições de Nossa Senhora, o Coração de Jesus, Nossa Senhora da Assunção, santos populares e as armas pontifícias.

A Cripta é trabalho do engenheiro Luciano Pamplona e homenageia em seus altares, desde sua inauguração em 1962, seis santos que morreram jovens: São Tarcísio, Domingos Sávio, Pancrácio (protetor da juventude alemã) e as santas Luzia, Inês e Goretti.

Por esse motivo foi chamada de Cripta dos Adolescentes por Dom Antônio de Almeida Lustosa, arcebispo da época. Ainda na Cripta encontram-se ainda a Capela de Cristo Ressucitado, onde foram sepultados monsenhores e bispos.

À esquerda da nave central, fica a Capela do Santíssimo Sacramento, constantemente iluminada em reconhecimento à presença viva de Jesus Cristo.

No subsolo, funcionam diversos organismos da Igreja Católica no Ceará, como o Secretariado Pastoral, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese, a Cáritas Regional e o setor de Comunicação. Por ser a "Igreja Mãe da Arquidiocese de Fortaleza", a Catedral abriga todos os grande eventos religiosos do Estado, sendo o foco das atenções, inclusive turísticas.
Postado por Igor Viana Marcadores:

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